Na madrugada de 22 de junho de 2025, os Estados Unidos lançaram um ataque devastador e cirúrgico ao coração do programa nuclear do Irã. A faceta mais enigmática — e crucial — dessa operação foi a participação do bombardeiro B‑2 Spirit, cuja atuação mudou os rumos do conflito entre EUA, Irã e Israel.
A Missão do B‑2 Spirit
O núcleo da operação envolveu sete bombardeiros B‑2 Spirit partindo da Base de Whiteman (Missouri), voando 18 horas seguidas com comunicação mínima rumo ao território iraniano, acompanhados por F‑22, F‑35, F‑16 — parte do elaborado esquema de distração.
Com silêncio quase total, os B‑2 lançaram 14 bombas GBU‑57 “Massive Ordnance Penetrator” (MOP) de 13,6 toneladas cada, projetadas para destruir bunkers subterrâneos navios‑capazes de atingir até cerca de 60 m de concreto, especialmente em Fordow, instalação nuclear fortificada sob montanha.
Estratégia e Execução
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Operação surpresa: B‑2s fizeram um “fake-out” rumo ao Pacífico enquanto o pacote principal avançava sorrateiramente .
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Apoio de combate e disfarce: aviões de combate e refuelers “guardavam” as rotas e desviavam defesas iranianas.
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Fase Tomahawk: em paralelo, submarinos lançaram mais de 24 mísseis de cruzeiro Tomahawk, destruindo Natanz e Esfahan.
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Resultado imediato: satélites da Maxar identificaram crateras e túneis bloqueados em Fordow — sinais claros de danos profundo.
Por que isso importa?
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Primeira vez em combate que o MOP foi utilizado — contra o bunker mais protegido do Irã, Fordow.
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Operação B‑2 mais intensa desde 2001, movendo 125 aeronaves num esforço coordenado.
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Impacto estratégico: a ação foi considerada um golpe duro no programa nuclear iraniano — sem dano radiológico detectado, segundo o Irã e a AIEA .
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Escalada regional: Irã retaliou com mísseis e drones contra Israel; os EUA reforçam bases, navios e aviões no Oriente Médio.
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Reação internacional: Israel elogiou, enquanto China, Rússia e até parte do Ocidente pedem contenção e diplomacia .
Resumo visual da operação
| Fase | Descrição |
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| Decisão | Ataque planejado semanas antes, executado em poucas horas |
| Execução B‑2 | Sete B‑2 lançam 14 MOP no Fordow; segundo uso em outros alvos nuclearmente estratégicos |
| Suporte Tomahawk | Mais de 24 mísseis atingem Natanz e Esfahan |
| Resultado imediato | Danos subterrâneos, sem radiação; Irã confirma evacuação impacto militar reconhecido |
| Escalada | Retaliações, fortalecimento militar e tensão global |
Por que o B‑2 é o protagonista?
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Único capaz de carregar o MOP: com formato furtivo e alcance global, ele penetra defesas inacessíveis a outros meios.
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Operações furtivas profundas: voo contínuo de até 37 horas, comunicação mínima, piloto duo estratégico.
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Símbolo de dissuasão: ao explodir bunkers nucleares, redefine o equilíbrio militar sem uma invasão terrestre — uma mensagem para o Irã e o mundo.











